12 de junho de 2011

Quando (há o beijo)

Também por causa do dia dos namorados, lembrei de umas rimas que fiz pra tentar colocar numa melodia há algum tempo. Não deu certo na melodia e ainda não achei uma outra para pôr-la dentro.
Enquanto a melodia não vem, trago o poema pra cá.

PS: Não sou daqueles especialistas em beijos, mas que eu me lembre (aqui a noção de tempo deve ser triplicada) é por aí...
***
É quando o espaço é menor a cada milímetro
E ao redor ninguém está a ver...
É quando o vento sopra forte
E a Terra se esquece de girar...
É quando o que um deseja toma de conta
Do outro, sem que parem pra pensar...
É quando cada segundo passa sem notar:
Segundos de sorte, minutos de azar...
É quando o tempo para
Ou quando ele deslancha a voar...
É quando os dedos se intimidam
E parece não nos pertencer...
É quando as pernas ficam bambas,
Dançando sem parar,
As mãos esquecem que são suas
E não param de suar...
É quando o olfato perde o tato
E o ouvido o escutar...
É quando a respiração não se encontra
Do jeito que deveria estar...
É quando o coração parece não bater
Ou já ter saído do lugar...
É quando o sangue parece circular ao contrário
Enquanto a emoção nos faz rodar...
É quando o momento seguinte não existe
A não ser que seja o que acabara de passar...
É quando o que antecedeu é esquecido
Sem que quisesse esquecer...
É quando o que acontece é perfeito, é maravilha,
Caso os dois se amem e sejam o amor e o amar...

Feliz dia dos namorados!
(Casais casados, casais namorados e casais solteiros...)



Um comentário:

  1. nossaaaaaaa! "descrição" perfeita,apesar de não saber muito do assunto..traduziu perfeitamente algumas sensações que já conteceram comigo!
    p.s:segunda tirinha é romantismo puro!kkkkkkkkkkkkkkkk

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