30 de dezembro de 2011

Para Elias

O Elias é uma espécie em extinção. Na verdade, ele é uma espécie que sequer existiu em nosso planeta. E aí você imagina que estou escrevendo coisas ruins a respeito desse tão célebre ser humano. Engana-se, se assim pensa, pois o que faço aqui é uma ratificação do que todos já são certos: o Elias é imbatível.

Tudo bem que, das coisas que o Elias fala, 50% a gente não entende, 30% não vale a pena entender e só 20% é que realmente é importante ou pelo menos quase. Não pense também que esses 20% é pouco porque não é. O Elias fala tanto, mas tanto, mas tanto, que 20% já é mais que o bastante.

Ninguém é mais conhecido que o Elias. Ninguém é mais peculiar que o Elias, é preciso dizer também.

Ele sempre me lembrou o Sheldon Cooper do seriado da Warner, The Big Bang Theory. Mas o Sheldon é mais normal! Brincadeira, amigo Elias!!! Mas eu realmente tenho minhas dúvidas: não creio que o Sheldon seria tão louco a ponto de pedir um benjamin no nome da professora que estava na sala, tampouco dizer à professora que está saindo pra "dar uma volta"...

Super preocupado com os amigos e um amigo de verdade, o Elias, além de doido, piadista sem graça e futuro tocador de violão, é um amigo que qualquer um (que tenha paciência, claro) consegue ter e se alegra por ter.

Se a nossa turma jamais seria nossa turma sem o Elias, eu me atrevo a dizer que o CEFET/IFPI jamais seria como é se não fosse o vascaíno, Elias!

E é isso aí... Retuitando o homenageado: "Não basta ser nerd, tem que pagar mico!"

Para Bianca

A Bianca é a mãe de todo mundo, mas aqui eu revelo pra vocês: eu sou o pai dela! Acontece que é o que ela sempre diz quando eu a abraço. Então, todos os amigos da 404 são, na verdade, meus netos. É... tenho que ir me acostumando com a calVASCO, digo, vice (desculpa, Elias... não me segurei!) e com os cabelos brancos. É a idade!

Um sorriso lindo e uma graça de pessoa, essa menina foi uma das que vi penar com IFPI pela manhã e pré-vestibular da tarde até a noite. Falei mal dos estudantes que buscaram essa opção, a de estudar exaustivamente ao longo do ano todo, por considerar que esses acabavam por esquecer da vida presente. Não nego que ainda penso um pouco por esse lado, mas também parabenizo-os pela força de vontade. Força de vontade essa que eu vi mais claramente na Bianca.

Para ninguém é fácil estudar, frequentar a escola ou qualquer outro sinônimo da ação de acordar cedo, lutar contra o sono, lutar contra o ônibus, lutar contra os professores chatos, etcétera e tal... contudo, vi na Bianca um exemplo de perseverança que eu, honestamente, não via em mais ninguém na nossa sala: madrinha, tia, mãe, aluna, vestibulanda... só Deus sabe o que mais!

Obrigado, Bianca, por ter me mostrado o quão alegre se pode ser mesmo com tantas coisas em nossa mente: continue simples para que a simplicidade do teu viver seja exemplo sempre!

27 de dezembro de 2011

Para Jéssica

Fé é uma força que todos devem ter. Todos têm. Apesar de alguns negarem que a têm ou simplesmente não reconhecer que a fé faz parte sim da sua vida.

Nossa turma, dentre muitas pessoas de fé, destaco uma pela segurança de sua fé: a Jéssica!

Já dizia São Paulo aos hebreus que “a fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, um meio de conhecer realidades que não se veem!” E é muito difícil ter uma fé que transmite segurança aos outros. E isso essa menina tem: segura, defende e fala da sua fé, sem medo e sem ter nenhuma vergonha disso!

Além dessa característica importante, não podia deixar de falar do quanto essa menina é vaidosa: ganhei uma bronca na nossa despedida só porque me esqueci de falar o nome dela... Mas entenda, por favor, que nem toda memória é perfeita. Espero ter sido perdoado!

Um tempo de saia, outros tempos de calça, sempre a Jéssica! Foi um prazer enorme estudar com essa garota que, certamente, ajuda a fazer o céu aqui nessa terra.

Para Carol

Não tem como começar um texto falando dessa menina sem mencionar as unhas enormes e, na maioria das vezes, super bem cuidadas dela.

Além das unhas, outra característica importante é o sorriso e a mansidão... características comuns também a outras meninas que falarei mais a frente, mas já antecipo falando dessa que faz parte desse grupo.

Para saber de vez de quem eu estou falando, ponho logo a pista mais fácil: essa menina é aquela que, antes de uma aula de Química, entrou na sala nos dando um baita dum susto e ainda carregou consigo outra amiga pra fazer o Boletim de Ocorrência! Calma, ela não esteve envolvida numa briga de bar e acabou apanhando (isso seria algo de se esperar se eu estivesse falando do Igor)... infelizmente, ela foi vítima da violência e deficiência de muitas coisas do mundo atual: levaram embora o seu celular.

Não queria trazê-la à mente com uma lembrança tão triste, mas o que seria das operadoras de telemarketing sem a gente pra recuperar o nosso chip que foi roubado, não é Carol?!

Muitas são as outras lembranças que podia usar, mas nem só de lembranças boas vivem os homens (nem as mulheres).

Podia ter lembrado a Caroline Alves falando da Rodrigues, ou falando da meiguice de sempre, mas de qualquer forma, sempre estaria lembrando essa menina que fez a nossa turma ter ainda mais a cara da nossa turma!

24 de dezembro de 2011

Para Alaydes...


O primeiro dia de aula numa escola nova, ou melhor, o primeiro dia em qualquer coisa que seja nova para um ser humano é sempre o difícil: olhar um montão de rostos desconhecidos; ter medo de ouvir a voz daquele ser vivente que está na mesma situação que você; olhar com o canto do olho o máximo possível, mexendo o pescoço o mínimo possível, tudo para o outro não perceber que você está observando-o etcétera, etcétera, etcétera.

Tudo isso é o primeiro dia!
Mas quem imaginaria que a nova turma teria uma pessoa tão sem vergonha (no bom sentido, tá Alaydes?!) a ponto de nos ajudar a esquecer que a timidez existe, “que ninguém é triste, que no mundo há sempre amor” (chega... esse é um dos efeitos do Natal na nossa vida)?

Parecia a coisa mais normal do mundo o sorriso que a Alaydes Mikaelle dava a todos os recém-chegados no, então, Centro Federal de Ensino Tecnológico (velhos tempos de fardas azuis). Juro que cogitei ser ela uma repetente: não podia ser uma pessoa tão desinibida com pessoas que ela nem sabia que existia no universo.


Alegre, festiva, explosiva e, desde quando foi perguntado à turma quem lideraria a turma, nossa líder desde antes da chegada no CEFET-IFPI... essa é a Alaydes. Nome que até um índio num filme assistido numa aula de História disse com vigor.


Alaydes que deu trabalho e que discutiu bastante, mas que arrasou nos trabalhos e trabalhou para conseguir todas as coisas que quis, inclusive a principal que foi ser feliz, ajudando os outros a serem assim também.

Tenho certeza que todo mundo deve ter vontade de te dizer: obrigado por, hoje e sempre, fazer parte da minha vida!
Um abraço forte, Alaydes!

17 de dezembro de 2011

Despedidas e Acolhidas...


Minhas próximas postagens serão todas em homenagem aos meus queridos companheiros de cada dia dos últimos quatro anos. Cada um merece uma homenagem especial... Ao longo de todo o tempo em que estudamos juntos no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí (que quando entramos ainda era o famoso CEFET), transformamos a dificuldade da diferença numa base sólida para construção de uma amizade harmoniosa e gostosa de se ter.

Não é exagero amar à primeira vista. Exagero é não amar. E se há algum exagero em dizer que família não se tem apenas uma, sou exagerado ao dizer que a Turma 104/204/304/404 foi a família que mais me aguentou nos últimos tempos.

Dinheiro nenhum compraria presente ou homenagem à altura do que cada um deles merece, mas o que vem do coração, na simplicidade e honestidade, faz-se rico o bastante para agradecê-los pela paciência, compreensão, alegrias, ajudas, puxões de orelha, brigas, abraços e demonstrações de amor que não se percebe em qualquer lugar.

Já dizia o poetinha e aqui eu o repito com coerência: "o amor é um espinho que não se vê em cada flor...".

Se nos machucamos, nós nos tratamos; se nos ajudamos, também nos cobramos... e assim foram esses quatro anos: um casamento sem aliança, um namoro sem "relacionamento sério" no Facebook!

As crônicas curtas a seguir serão todas postadas com a intenção de homenagear, mais que de agradar! Espero que eu consiga pelo menos fazer rir, já que não tenho dinheiro pra retribuir o tanto que eu devo pra cada um...

16 de dezembro de 2011

Para Uma Das Minhas Segundas Famílias...

Todo mundo tem que ter
um livro, uma canção,
um time preferido,
uma história inesquecível,
um amigo do coração.
Sabemos que há caminhos
que nos trazem e que nos levarão
e que os tempos que vivemos
nunca se repetirão.
Por isso a maravilha
foi ver todos os dias
(nem todos os dias)
tanto riso e aflição;
chegadas e partidas;
alguns abraços e umas brigas;
aulas da Senhora; recuperação...
Tudo que aprendemos,
muito além da programação,
já está conosco sempre
onde só a imaginação
alcança com a destreza
que a tal da abstração
do objeto ou da vida
não alcançam e jamais alcançarão.
Uma turma diferente,
mas sem nenhuma confusão.
Quem não vai lembrar-se da Neyla,
do Smith, Adelton (né Ives?),
do Laércio e do Joaquinzão?
Da viagem furada da Evangelina,
do seu Paraná e das histórias do CEFET
desde a sua criação...
A Tarciana,
chefe da gangue das mangas,
até me mata,
arranca meus olhos,
quebra minha mão,
se eu não falar do Zé Luís,
sua maior paixão.
Ainda tivemos o Roberto,
pai do Rádames,
e a Francisca, mãe da Livya,
inimiga do Mengão.
Mãe mesmo é a Bianca
que faltou o seminário
só por causa do busão.
Nossa turma teve de tudo
até os quietos e alunos bons:
Nayres e o Francivan;
e os torcedores do Verdão:
Ives, Vinte e Quatro...
No quesito responder chamada,
tivemos os que foram negação:
a Taísa, coitada...
Do Luyesten, no 4º ano,
nem se fala, então!
Quem vai deixar de lembrar
do Laykson e do Élder, seu irmão?
Do Rafael, do Thiago,
a turma do fundão?
Da Jéssica sem ser de calça
e do Igor, o babão...
Daniely e o Anderson,
os casais que passaram
e os que se formarão...
(tou falando da Leyliene e do Raelson
que já se formaram, na verdade!)
Quem vai esquecer
o primeiro dia de aula?
O prédio A e a Alaydes,
pra frente, apresentada,
mas que graças a ela
houve aproximação.
Mais tarde união...
As despedidas:
Antônio Carlos, Anderson,
Aliceanny, Giovana,
Ewerton, Bruna e até de professor:
do Geraldão...
E os que saíram,
mas ficaram perto:
Rômulo, Dagoberto e João...
Carol e suas unhas,
Elias e suas piadas
e o menino de Elesbão...
Os jogos de uno,
depois de Magic
e o Eliézer jogando até pokémon!
A Jhussyele e a lembrança
que só nos enche de gratidão...
Tinha muitas outras coisas pra falar,
mas a memória é fraca, volátil...
precisa de uma revisão.
E, além disso,
a vida que vivemos
não cabe num poema escrito
por este grato cabeção...
Obrigado, pessoal!
Você são grandes,
importantes, valiosos...
Smurfs de montão!!!
E que a saudade fique,
mas sem tristeza
pois tantos amores ainda virão
e os que já estão aqui
pra sempre ficarão.
Um abraço e meu eterno desejo
que a felicidade sempre os acompanhe
e que Deus os abençôe,
amigos eternos do coração!