31 de janeiro de 2012

Para Leyliene

Foi mais ou menos isso esses nove anos estudando juntos, né, Leyliene?!
***
"Pois que seja ruim:
quero o poema mesmo assim..."
Mas não será ruim,
apesar de ter sido feito por mim.
Foram mais quatro anos que me aguentou
e por isso merece meu louvor.
Obrigado, minha amiga
por fazer do estudo e da vida
algo mais branco,
menos manco,
mais divertido,
com sentido.
Foste calada e aguentaste
todos os meus disparates;
minhas brincadeiras
suportou sem caretas,
e delas até riu;
foste a mais calma e gentil
que eu pude conviver,
estudar e aprender.
És minha amiga por tempo de serviço:
carteira assinada – um baita prejuízo
pra ti que tanto bem merece!
E por isso faço-te preces:
que sejas tão feliz
quanto teu viver prediz
e ainda mais o que vier
e quanto mais o Deus quiser!

Para Ives

Claro que o Ives jamais faria isso dessa charge! Foi posto aqui só pra descontrair!
***
Já falei aqui daquele que julgo ser o melhor piadista, já falei do Elias... mas ainda não falei daquele que toda turma tem de ter: o mais cômico. O Ives é, sem dúvida, aquele que ganha esse título. Ele é daquele tipo que não precisa se esforçar muito pra fazer graça e que, quando se esforça e acaba não fazendo graça, ainda assim é engraçado por não ter feito graça – se é que eu me fiz entender!

Além das dancinhas nos outros momentos, ele nos presenteou com dancinhas engraçadas até nos seminários.

Ives... todo cheio de manhas e apaixonado por música. Do cabelo mais “estiloso” e da seriedade mais difícil de se acreditar. Sério! É que a seriedade do Ives sempre, para mim, foi um negócio meio duvidoso. Mas, no fundo, sério, honesto, sincero e espertíssimo!

Ele foi mais um dos que assumiram o fundão da turma e alegrou todas as nossas aulas. Em certos momentos, claro, essa animação não foi possível, seja pelo Uno, Magic ou alguma coisa no computador.

Abraço, forte, grande Ives e que Deus continue te abençoando sempre, pois Ele é bom. E que você sempre tente fazer por merecer, como já o faz.

Para Rádames


Quem dentre vós, queridos amigos de IFPI, não conhece o gênio (no sentido de homem inteligente e no sentido de temperamento) do nosso amigo “Adams” – como diria a professora Luciana?

Ele foi o maior responsável por modas lançadas na turma; desde a música do Five For Fighting no segundo ano até o jogo de Magic. Foi também o maior responsável por momentos de distração musicais: ele é quem levava o violão e chegou até a tocar, de vez em quando, o seu violão! Ahh... amigo, falando nisso, me perdoe se você levava o violão e quem tocava era eu! Prometo que vou aprender a cantar pra, da próxima vez, nem triscar no violão...

Filho do Roberto e o mais bonito da sala para aquelas que têm um péssimo gosto... roqueiro, super-homem e fã do Victor e Léo... esse é o Rádames!

Ele tem vontade e, de certa forma, capacidade de fazer qualquer coisa na vida dele. Competente, inteligente, capacitado e muito, mas muito mesmo, alegre de viver. Esse é, definitivamente, o Rádames.

Forte abraço, amigo!

Para Jhussyelle


Não é excesso de meiguice, mas é um pouco de muita fofura: quem aí não tem a mesma impressão dessa menina? Jhussyelle: a dona do nome mais enfeitado da nossa turma...

Ela sempre teve esse jeito delicado de ser. Incrível como foi algo quase impossível vê-la estressada. No entanto, como nem tudo são rosas e como as rosas têm espinhos, tenho o orgulho de dizer que vi a Jhussyelle gritar de ódio.

Era meio-dia de uma tarde bem diferente do mês de agosto quando esse doce de menina, furiosa com o administrador da prefeitura de Teresina, Elmano Férrer, e empolgada com os protestos contra o aumento da passagem, soltou um agudo, o mais alto que eu já tivera a oportunidade de ouvir, na frente do Palácio da Cidade!

Acredite se quiser, mas a Livya, a Bianca, o Elias e outros mais não me deixam mentir... a Jhussyelle é sim um ser humano: ela também sente raiva!

Salvo esse momento, todos os outros são de paz e amor, de doçura e de delicadeza, de fortes demonstrações de carinho e de sorrisos afetuosos para quem quisesse receber.

Deus não nos faz à toa e nem é precipitado: dá a nós a chance de passar por momentos que nos engrandece; e alguns, dos muitos que eu já passei, são, sem dúvida, cada um daqueles que pude ver a sua alegria de ser mais uma neste mundo de aprendizado e de felicidade!

Abraços, amiga!

Para Anderson


O mais tranquilo da sala (se é que isso foi possível) foi, sem dúvida, o Anderson. Foi também o melhor programador e, havemos de recordar, o mais rápido da turma: quem aí não lembra do dia que o Ivan, na sua rapidez e competência, passando assunto pra gente e foi preciso esse jovem rapaz de sobrenome Farias levantar-se pra explicar ao resto da turma, enquanto o professor estava fora da sala.

Alguém tão explosivo, bagunceiro, revoltado e antipático (tudo isso ao contrário, ok?) só poderia namorar a estressada, a zangada e a cara ruim da Daniele! [como é bom dizer as coisas ao contrário..]

Ainda sobre o Anderson, é possível lembrar a nenhuma semelhança, exceto no nome, com nosso outro Anderson – vulgo Loirinha.

Sempre com uma aparência boa e um espírito de obstinação, esse rapaz também, assim como eu, adorava o Ricardo, a Valéria (PS: isso também é ao contrário)... pois é, temos essa semelhança bem peculiar.

Abraços, meu amigo, e (eu nem preciso desejar) muito sucesso sempre!

12 de janeiro de 2012

Para Tarciana

A chefe da terrível e diabólica Gangue das Mangas; a mais normal da sala; a menina mais fofa que eu conhecia até eu conhecer a Amanda... são esses e outros os predicados usados pra falar dessa menina!

Esperta, esforçada, corajosa (pois teve a coragem de interpretar a “Chun Li” espanhola no “Lucha De La Calle”) e apaixonada pelo Zé Luís, depois pelo Laércio, depois pelo Ivan (Tarciana, mermã, tu te apaixonou por homens demais nos anos de IFPI!!! E é a besta... só professor!)... dona de um sorriso dulcíssimo e amigona do peito, a Tarciana, além de tudo isso, ainda é de Altos!!!

Companheira de frente de sala e a que mais sofreu com minhas “cobrices”... falando nisso, desculpa, tá?

A metaleira da sala! Tarciana, tu é demais! Como diria você sobre você mesma: “se garante”!

Tenho certeza que, para todos, você foi uma amigona, como lembrei há pouco, mas também tenho certeza que para ninguém você foi tão inspiradora quanto pra mim que estou aqui tentando lhe escrever.

Foi um prazer te atentar um bocado e me divertir contigo. Leia bem: me divertir contigo! Porque estudar mesmo... ah! Deixa pra lá...

Para Rafael

Esse bicho é a tua cara, Rafael!rs

O importante não é ser engraçado e sim saber achar graça e mostrá-la aos outros. Isso foi algo que tivemos a oportunidade de aprender com esse jovem rapaz que muito nos encheu com suas pérolas de de vez em quando.

O Rafael, para mim, sempre foi nosso melhor piadista. Tivemos o Rômulo, o Igor, o Ives, o professor Ivan e, é claro, a magnificência do nosso amigo Elias, mas a sutileza e a exatidão com que o senhor cujo segundo nome é Ítalo colocava suas piadas fez dos seus comentários piadas extraordinárias!

Não me lembro exatamente de nenhuma, mas as piadas com o Laykson ou até mesmo com ele próprio não me deixam mentir. Pergunte ao Ives... ele também riu muito com essas piadas.

Além das graças, outra coisa que faz-nos lembrar do Rafael é, sem dúvida, a quase profissionalização do jogo de Magic na sala de aula. Sempre foram bastante enérgicos os momentos de discussão acerca de uma má interpretação de uma carta do jogo mencionado. Mesmo quem não entendia, tenho certeza, se divertia bastante com as discussões nem sempre temperadas com requinte...

Muito mais tem para se falar, claro, mas muitos outros ainda tenho para escrever, por isso fico apenas com essa lembrança, deixando de lado, por exemplo, o professor Cícero considerando o porte físico de nosso amigo Rafael como o ideal da sociedade atual. Parabéns pelo título, amigo!!!

Um forte abraço, grande Rafael!

Para Nayres

A coisa que mais poderia falar dela é o silêncio. É incrível como ela conseguia falar tão pouco e ser, nesse silêncio, tão importante. Poucas são as pessoas que conseguem isso! Muitos são aqueles que têm a necessidade de fazer barulho para ser notado. A Na-Y-res, que muito foi chamada de Náires, é exemplo de que, para ser importante, basta existir.

Mas também não é só a existência dela que eu louvo. Não sei bem se ela me salvou ou se eu cometi uma ultraje com ela quando nós dois fizemos a prova de Física do segundo bimestre juntos. Tiramos 6, não foi? Tudo bem... péssima nota. Ainda mais pra uma prova em dupla. Mas o que seria da vida sem as notas baixas? Seria um saco. Até a Cordilheira dos Andes tem altos e baixos...

Outra consideração sobre a Nayres é a seguinte: alguém conhece alguém que leu mais livros nos intervalos das aulas do que essa menina?! Eu duvido muito!

Médica, programadora, bióloga?! Nem lembro, mas qualquer uma destas ela certamente se dará muito bem. Porque existir é fácil, mas ser importante não. E estudar é fácil, mas na nossa turma nem um pouco!

Parabéns, Nayres, pela beleza de pessoa que você consegue ser sem jactância, sem alarde. Você é nota 10, e seria 1000 se o ENEM não fosse tão injusto!

Abraço...

Para Livya

A menina mais falante da turma! É óbvio que essa descrição é uma ironia... Mas também ela não precisava falar muito. Linda e meiga do jeito que ela é, falar é só um detalhe. No entanto, ela não se conforma: ela ainda fala.

A Livya parece um anjo. Falaram muito que o Elias era o anjinho, mas a Francisca foi logo tratando de escolher como filha a Livya. Por quê? Claro... porque ela é um anjo.

Comprovada a teoria que a Livya é um anjo, preciso uma maldade angelical: a Livya já me fez pegar o mesmo ônibus que ela só pra fazer companhia a ela até a casa da tia dela. A crueldade desse fato está no fato de que a casa da tia dela fica a um bairro de distância do meu e que era 12:00h (meio-dia... a hora que o sol é mais SOL em “Teresinha”)!

Mas tudo bem, essas coisas a gente faz por amigos... ainda ganhei um copo d'água gelada! Pra que coisa melhor que isso no deserto teresinense?

Meiga, inteligente, atenciosa e uma fofura de pessoa, a Livya é sem dúvida uma daquelas pessoas que não merecia ter sofrido tanto nas mãos da 104/204/304/404. Mas é também uma das pessoas sem a qual a 104/204/304/404 não seria a 104/204/304/404!

Obrigado Livya, por colocar um bocado de meiguice na vida de todos nós!

Para Taisa


Duas são as principais peculiaridades dessa menina, facilmente notadas, mesmo quem conviver pouco com ela: de quem são os pés que mais se arrastam sobre a superfície do planeta Terra? E quem é a menina que mais perdeu a vez de responder “presente” na hora da chamada?! É claro que é a T-A-I-S-A!

Amigona e tanto, engraçada, doida, dedicada e revolucionária (aqui estou falando dos protestos contra o aumento da passagem de ônibus que deixou até a Jhussyelle revolucionária também). Algumas das muitas qualidades dessa inhumense/picoense/teresinense...

Tem muita gente determinada no mundo, muita gente inteligente, muita gente que todos percebem o quanto é inteligente e determinada... mas não são muitos aqueles que conseguem fazer as qualidades serem percebidas sem que seja feita zoada para tal. E a Taisa é uma daquelas pessoas que não precisamos passar muito tempo pra ver o tamanho do coração e a lista enorme de qualidades que ela possui.

Uma das poucas programadoras que conheço (os outros são quatro ou cinco, contando o Rádames, que quer ser tudo neste mundo), toda felicidade do mundo pra você na caminhada das linguagens de programação, pois essas linguagens não são pra mim, além de eu não poder dizer o quanto foi ótimo passar dois anos e um pedacinho estudando com você! Abraços, minha amiga...