15 de outubro de 2011

Antônio Carlos Jobim - Waters Of March (Aguas De Marco)

Pra começar o fim de semana com música e com música muuuuuuuito boa... enquanto eu termino um poeminha em homenagem ao dia dos professores!

9 de outubro de 2011

♫"Céu de brigadeiro sobre nós..."♫

Finalmente tendo tempo pra escrever no meu blog sobre o acontecimento dessa semana que passou: o começo do namoro.

Bem, não quero entrar na intimidade demais. Basta saber que Amanda Luana é a namorada do Rivanildo e que, há muito tempo, muita gente esperava por esse namoro...


Quero postar aqui apenas a minha sensação horrível e maravilhosa que foi a de ficar nervosíssimo nas 48 horas que mais pareceram 48 dias anteriores ao pedido de permissão e de opinião ao seu Juvenal e dona Socorrinha sobre nosso namoro...

Minhas unhas estavam no tamanho perfeito, a música estava apare
ntemente decorada, a harmonia reta do samba que fiz parecia fácil: na hora foi tudo por água abaixo! Meus dedos tremiam tanto que eu estava parecendo mais o Yamandu Costa tocando um samba em sol menor - nota triste (com final em sol maior – alegre), para o pai da namorada.

Foi tudo muito bonito: a brincadeira e os elogios do seu Juvenal; a meiguice de dona Socorrinha; o pudim da Ananda; a viagem no carro ao outro lado da cidade; a família toda querendo ver a letra da música; a madrinha, responsavelmente, entrando no relacionamento... tudo maravilhoso.


Maravilhoso também é os parabéns dos amigos de ambos, que no sorriso e no brilho do olhar demonstram felicidade ao saber do namoro.


Alguns dizem: “esse começo é lindo...”; outros ainda (Neuma, sua chata!) que isso, essa magia toda, é só no começo... mas, não garantindo nada, garanto que ninguém faz ideia do quanto nós queremos quebrar a cara de todo mundo que insiste em igualar os relacionamentos e achar que existe um calendário com a ordem em que tudo vai acontecer: a alegria, a raiva, a tristeza e o fracasso...


Achei o remédio pra não assistir ao Jornal Nacional com aquele nojo de outrora (devido às notícias ruins): apaixonar-se. Nem tenho mais pensado nas coisas ruins do final do último parágrafo. É amor demais. E se isso for “só o começo”, eu e Amanda já estamos fazendo de cada dia o começo e nunca o fim.


Hão de achar que tudo isso aqui é utopia, mas por amor um Homem até morreu por nós há quase dois mil anos. Sei que o meu amor e o da Amanda nem
se comparam com o d'Ele, mas o nosso amor é em função do d'Ele, então sabemos que há muitas maravilhas a se esperar com isso.

Feliz por namorar a pessoa mais inadjetivável deste mundo e feliz com a felicidade de todos os outros que estão felizes com nosso namoro, termino meu texto, feliz, com a certeza de que não há felicidade maior do que fazer feliz a pessoa que já me transmitia a felicidade maior do mundo...


Abraços a todos... e me desculpe se daqui pra frente esse blog aqui vai ser mais descaradamente ainda da Amanda!

3 de outubro de 2011

Viva A Dispensa de Incorporação Militar!

Acordei hoje de manhã cedo pra acabar de uma vez por todas com essa peleja: a minha dispensa do serviço militar. E resolvi registrar aqui o que aconteceu nesta manhã do dia 3 de outubro.

Perdoem-me! Deixai-me corrigir o parágrafo anterior: eu não acordei cedo. O aviso anexado ao meu Certificado de Alistamento Militar dizia que eu deveria comparecer ao Círculo Militar das 6:00h às 8:00h. Acordei às 06:00h. E ainda não queria levantar. Estava (acho que ainda estou) meio de ressaca. Ontem foi domingo, festa de aniversário; uma amiga bebe e eu que fico bêbado... É assim mesmo! Dormi às 02:00h trabalhando, atrapalhando e conversando com a Amanda no MSN, logo não dormi ("já era mais de 3 qdo a gente foi dormir viu..." - corrige a mulher citada nesse último período composto). Foi um cochilo. Mas continuemos...

O problema não foi acordar tarde, foi pegar o ônibus tarde. A vinte metros da parada, passa o ônibus que eu tinha de pegar. Ele, claro, não parou. Fez pouco caso de mim. Aliás, não fez nenhum caso de mim. Mal sabia o motorista que ele estava diante de um jovem que poderia, quem sabe, ser do Exército... ahhh se ele soubesse o mal que fez!

Mas ele não fez nenhum mal. Tinha outro ônibus. E veio... mais lotado que o primeiro, mas veio. Dentro do ônibus, à medida que ia sendo encochado, tendo os pés esmagados e os que passavam querendo levar minha mochila, pensei até em repensar e colocar SIM na pergunta do meu CAM “Deseja servir?”, afinal estar na linha de frente de uma infantaria deve ser mais fácil que enfrentar um ônibus lotado. Porém não fiz isso, não. Quero ser professor. Quero ser gordinho e razoavelmente preguiçoso pra toda vida.

Consegui! Cheguei ao Círculo Militar. Perguntei onde era a seleção a um soldado que estava na entrada e ele me ensinou onde era. Eu disse “obrigado” e, enquanto saía, o cara me desejou boa sorte. Disse obrigado mais uma vez, mas dessa vez com um certo medo: boa sorte?! Pra quê? Por que vou precisar de boa sorte pra ir até aquela área que ele havia me apontado?! Será que aquelas histórias de humilhações que eu ouvira dos amigos que gostam de pôr medo era verdade? Fui...

Chegando na “área de seleção”, o soldado cujo nome esqueci pediu meu certificado de alistamento e minha identidade, me entregou uma senha e fui a outro soldado que estava na frente de um computador. Esse me perguntou o nome de meu pai e de minha mãe (pra confirmar se eu era doido mesmo ou se era só a cara - ou será se era apenas pra confirmar o nome dos azarados?!...) e me mandou esperar junto com outros 20 ou 30 jovens que estavam em pé numa sombrinha que ainda brigava com o sol às oito da manhã para uma avaliação médica.

Enfim chegou minha vez. O médico, que estava com um bafo chato de café, disse que ia fazer uma avaliação odontológica e oftalmológica em mim ali. Eu disse tudo bem. Ele prosseguiu. Terminando, com um pincel vermelho escreveu em minha senha “K083 B1” e gritou o mesmo ao soldado. Senti-me uma espécie de boi. Marcado. Ali entendi mais ou menos o que o Zé Ramalho queria dizer com a música dele. Acho que ele compôs Vida de Gado no seu alistamento...

Ao que tudo indica (ainda não sei bem), aquele código significava o motivo da minha dispensa: meu dente “desobturado” - à propósito, eu deixei esse dente sem obturação (ela caiu há um mês) de propósito: um motivo a mais pra ser dispensado. O médico perguntou se eu queria servir, disse que não. E logo saiu... acho que pra beber mais café!
Depois de mais algum tempo, outro soldado me mandou ir para uma “área de espera”. Lá estavam dispostas várias cadeiras de frente para uma tevê. Ligada a um aparelho de DVD, a televisão transmitia um filme sobre a importância e por que é bom ser do exército. Aquilo era uma espécie de lavagem cerebral. Lembrei-me até do clássico dos Beatles e da velha foto do tio Sam dizendo para mim “I want you!”. Mas eu não “want him”! Então, nada feito... era só esperar pra ser mesmo dispensado.

Tanto era uma lavagem cerebral que num dado momento do filme, quem apresentava era duas lindas paraquedistas cariocas. E pra provar que era lavagem cerebral de vez: elas estavam na praia, de biquini, falando dos momentos de lazer dos recrutados. Lembro que éramos trinta jovens que não estavam nem aí pro filme, mas que quando as paraquedistas apareceram, o filme, não mais que de repente, passou a ser assistido por 96,7% dos público ali presente (o 3,3% era eu... eu não comecei a assistir só por causa das mulheres! Eu já estava assistindo com atenção, ok?).

Demorou um pouco. Obviamente, eles chamavam primeiro os que queriam servir, enquanto os preguiçosos tinham de esperar.


Ouvindo o que passava no filme, descobri que Olavo Bilac é o patrono do serviço militar. Nunca pensei que a mão que à pena escrevia poemas também ia à guerra!

Olhando atentamente ao redor, vi uma placa com o nome “Circunscrição Militar”. Bateu um medo de repente porque eu li “Circuncisão...”. Pensei: será que vou entrar nessa sala?! Deus me livre!

Mas passou! Logo o Ten. Agostinho* chamou meu nome e dos outros rapazes que queriam ir embora. Bem humorado (finalmente alguém assim naquele lugar), explicou-nos como receber nossos documentos de Dispensa de Incorporação, pediu-nos que devolvêssemos as senhas de nossos pescoços, desculpou-se por qualquer coisa que não fez, brincou com sua perna direita maior que a esquerda e nos mandou embora.

E fui... saí e saíram também os outros jovens que receberam seus códigos em suas senhas, os outros jovens que também não queriam servir... pelo menos não ao exército. Voltamos pras nossas diferenças, saímos do que nos igualava: a vontade de não vestir uma farda camuflada. Um entrou num carro. Sua mãe o esperava. Outro subiu em sua moto. Eu subia um aclive em direção à parada. E voltamos para as diferenças, para o mundo cruel às vezes, legal na maioria...

Fui dispensado e, já na parada de ônibus, pus os fones de ouvido e ouvi, morto de feliz, um clássico dos Engenheiros do Hawaii, inspirado numa obra do outro gigante gaúcho, Moacyr Scliar: O Exército de um homem só.

Pois é, Amanda, tá despachado: diga ao seu Juvenal que fui dispensado, que não vou morrer em combate e que não vou deixar de me casar com você![risos]


* Esse nome merece uma citação porque é o mesmo nome do santo doutor da igreja, Agostinho de Hipona, e é também o nome de seu Agostinho, meu pai, que só pelo fato de ter me aguentado durante 12 anos já merecia uma canonização!

2 de outubro de 2011

Parabéns, Coisa

Este ano não te dei nada escrito à mão. Este ano quase não te dou nada escrito, mas a verdade é que palavras pra falar de ti não faltam nunca.

A Coisa que eu mais gosto no mundo... a menina que eu nunca gostei de parar pra elogiar ou listar todas as coisas que é, pois tu és muitas coisas dentro de uma Coisa só. Acho que nem teus irmãos, quem sabe nem seu Joaquim e dona Eliana sabem mesmo o tanto que tu és. Não que eles não te conheçam, mas é que eles ainda vivem também... e é preciso uma vida toda pra saber o tanto que tu és!

Débora, eu não consigo dizer que você é a melhor coisa que me aconteceu nesse mundo, mas, graças a você, tenho acesso a outras milhões de coisas tão boas quanto você: os amigos, os momentos, os lugares, as canções... enfim, tudo que conheci por intermédio de você.

2 de outubro, dia do anjo da guarda?! Que nada... hoje é seu dia! Os anjos da guarda são importantes porque cuidam de nós e nós não os vemos. Imagine, então, o quanto você, que cuida de mim e eu vejo, é importante... Cuida de mim caçando conversa, enchendo o saco, fazendo coisas tipo essa da foto comigo, me deixando nervoso quando eu penso que está com raiva de mim; essas coisas!

Minha melhor amiga, se eu pudesse dizer que tenho uma. Digo isso porque vejo injustiça te escolher como melhor amiga. Seria molecagem com as outras amigas e seria mais um motivo pra você mandar em mim mais do que já manda!

Muitos outros 17 anos de vida, minha amiga querida. Que Deus continue te abençoando e te fazendo essa menina incrivelmente incrível que você é... e continue... continue sendo flor e mostrando pros quatro cantos da vida que perfeição existe na simplicidade! Abraços, minha amiga!

1 de outubro de 2011

Coisas Que Um Homem Não Pode Dizer A Uma Mulher...

... ainda mais rimando, como eu estou fazendo! Estas são coisas que um homem não pode dizer a uma mulher, mas que a gente sempre acaba dizendo. Às vezes sem dizer. Mas diz! E eu (louco) digo até dizendo isto aqui...


Quando mandas, obedeço...
E você não se manca: não te mereço!
Quando danças, esclareço:
eu não danço e não é por medo.
Quando encantas, apareço
e brilhas como o sol de manhã cedo.
Quando balanças, agradeço.
Quando te abraçam,viro a cara. Esqueço.
Quando choras, escureço...
perco o sono e até dinheiro.
Quando somes, entardeço,
Desfaleço,enfraqueço. Entristeço.
Quando voltas, amanheço:
fico alegre e me reconheço.
Quando ris é o começo,
da alegria infinita no meu peito...

A Importância De Uma Pedra

Quem acha que a pedra não é uma coisa importante, atire a primeira pedra... Só por essa citação eu já poderia abester-me de escrever o restante das ideias que estão saindo da minha cabeça e que, através dos meus dedos, chegam ao teclado que as levam para minha CPU, que envia para a internet... que você está perdendo seu tempo aí agora lendo.

A importância da pedra (sem falar de atirar nos outros) é visivelmente gigantesca. A pedra serve para calçar a estante ou o rack da sua casa que não se aquieta nenhum segundo - que como diria minha avó: tá em falso!; serve para apoiar um pano que você resolveu estender no muro da sua casa; serve para bater em alguma coisa na ausência de um martelo...

Existe a pedra que serve pra riscar e até a pedra que serve para lhe localizar - apesar de que eu nunca entrei mata adentro precisando das pedras pra saber o caminho de volta.

Eu fiquei a me perguntar, quando parei pra pensar na importância da pedra: o que é pior: um dedo apontado ou uma pedra atirada? Não sei! Tem dedos que, apontados, são piores que uma pedra lançada com toda força. E ainda tem as línguas...

Existe pedra pra tudo, como eu disse: pedra pra atirar; pedra pra calçar; pedra pra limpar; pra lixar... existe a pedra no sapato. Tem até o coração de pedra...

Mas que fique bem claro que, seja qual for, cada pedra tem sua importância; a que apoia ou a que atrapalha, a que firma ou a que faz sangrar... todas tem sua devida importância, afinal não tem coisa ruim que não seja boa, pelo menos de um certo ângulo. E vice versa! E essas pedras nos servem, óbvio, para sabermos o quanto podemos suportar e para aprendermos a suportar, se não aguentamos ainda...