Pra que a desalegria de viver?
Só há felicidade onde há vida,
pra que essa tristeza?
Essa cara fechada?
Essas sobrancelhas parecendo lua minguante?
Esses lábios trêmulos
e esses olhos fundos?
Quero ver sua boca como n’outro dia:
luar crescente.
Seus olhos como farol
e teu sorriso parecendo o sol poente,
te fazendo lembrar que as lágrimas da cebola
só existem enquanto ela está sendo cortada.
E se teu choro agora parece chuva -
queda d’água do alto da ribanceira -
quero que se lembre que até para morrer
é preciso estar vivo!
Não é que eu queira vê-la chorar sorrindo.
Só te quero consciente:
a tristeza é antevéspera de tristeza,
que é véspera de felicidade:
antevéspera da mesma!
Só há felicidade onde há vida,
pra que essa tristeza?
Essa cara fechada?
Essas sobrancelhas parecendo lua minguante?
Esses lábios trêmulos
e esses olhos fundos?
Quero ver sua boca como n’outro dia:
luar crescente.
Seus olhos como farol
e teu sorriso parecendo o sol poente,
te fazendo lembrar que as lágrimas da cebola
só existem enquanto ela está sendo cortada.
E se teu choro agora parece chuva -
queda d’água do alto da ribanceira -
quero que se lembre que até para morrer
é preciso estar vivo!
Não é que eu queira vê-la chorar sorrindo.
Só te quero consciente:
a tristeza é antevéspera de tristeza,
que é véspera de felicidade:
antevéspera da mesma!
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