12 de janeiro de 2012

Para Nayres

A coisa que mais poderia falar dela é o silêncio. É incrível como ela conseguia falar tão pouco e ser, nesse silêncio, tão importante. Poucas são as pessoas que conseguem isso! Muitos são aqueles que têm a necessidade de fazer barulho para ser notado. A Na-Y-res, que muito foi chamada de Náires, é exemplo de que, para ser importante, basta existir.

Mas também não é só a existência dela que eu louvo. Não sei bem se ela me salvou ou se eu cometi uma ultraje com ela quando nós dois fizemos a prova de Física do segundo bimestre juntos. Tiramos 6, não foi? Tudo bem... péssima nota. Ainda mais pra uma prova em dupla. Mas o que seria da vida sem as notas baixas? Seria um saco. Até a Cordilheira dos Andes tem altos e baixos...

Outra consideração sobre a Nayres é a seguinte: alguém conhece alguém que leu mais livros nos intervalos das aulas do que essa menina?! Eu duvido muito!

Médica, programadora, bióloga?! Nem lembro, mas qualquer uma destas ela certamente se dará muito bem. Porque existir é fácil, mas ser importante não. E estudar é fácil, mas na nossa turma nem um pouco!

Parabéns, Nayres, pela beleza de pessoa que você consegue ser sem jactância, sem alarde. Você é nota 10, e seria 1000 se o ENEM não fosse tão injusto!

Abraço...

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