30 de setembro de 2010

fim...


Não aguento mais esse lance de arte pela arte.
Já não sei o que é moderno e o que é da antiguidade.
Divido-me entre a matriz e uma tal de densidade...
Aguenta, ó meu nariz, te preciso pra mais tarde!
É a vida...
Cansei dessa história repetida, baboseira infinita.
A história da sua vida até parece a Roda Viva:
Leva tudo, até o que nem se cultiva.
E ainda há lugar pra teoria evolutiva!
É a prova, é Geometria...
“É a lenha, é o dia”
Quando tudo parece resolvido, nesse mundo tão corrido,
Aparecem as coisas que faz o tempo parecer perdido,
Programa mal desenvolvido, ‘briga entre partidos’...
'A lama da imprensa’,
“A diferença do que se pensa”,
A igualdade e escravidão
Aparece tudo junto, no mesmo refrão:
“Quem são eles? Quem eles pensam que são?”
Um barraco que desaba,
Um país que se acaba...
Já repleto de pobreza
Lidar ainda com a tristeza.
Algumas placas que se mexem,
Corações que se esquecem
“A vida anda ruim na aldeia...”
“Não faça cara feia de barriga cheia...”
“É hora de rever os planos...”
“Não precisamos saber pra onde vamos...”
“Em excesso até o fracasso faz sucesso por aí...”
“Te fazer me enxergar e se enxergar em mim... aqui...”
Olha aquela coisa mais linda,
Tão linda assim, nem mesmo a cor existe
E os seus olhos de menina...
É nesses olhos que se encontra um futuro jamais triste...
“E a gente vive assim:
Sempre acabando o que não tem fim!...”

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