24 de dezembro de 2011

Para Alaydes...


O primeiro dia de aula numa escola nova, ou melhor, o primeiro dia em qualquer coisa que seja nova para um ser humano é sempre o difícil: olhar um montão de rostos desconhecidos; ter medo de ouvir a voz daquele ser vivente que está na mesma situação que você; olhar com o canto do olho o máximo possível, mexendo o pescoço o mínimo possível, tudo para o outro não perceber que você está observando-o etcétera, etcétera, etcétera.

Tudo isso é o primeiro dia!
Mas quem imaginaria que a nova turma teria uma pessoa tão sem vergonha (no bom sentido, tá Alaydes?!) a ponto de nos ajudar a esquecer que a timidez existe, “que ninguém é triste, que no mundo há sempre amor” (chega... esse é um dos efeitos do Natal na nossa vida)?

Parecia a coisa mais normal do mundo o sorriso que a Alaydes Mikaelle dava a todos os recém-chegados no, então, Centro Federal de Ensino Tecnológico (velhos tempos de fardas azuis). Juro que cogitei ser ela uma repetente: não podia ser uma pessoa tão desinibida com pessoas que ela nem sabia que existia no universo.


Alegre, festiva, explosiva e, desde quando foi perguntado à turma quem lideraria a turma, nossa líder desde antes da chegada no CEFET-IFPI... essa é a Alaydes. Nome que até um índio num filme assistido numa aula de História disse com vigor.


Alaydes que deu trabalho e que discutiu bastante, mas que arrasou nos trabalhos e trabalhou para conseguir todas as coisas que quis, inclusive a principal que foi ser feliz, ajudando os outros a serem assim também.

Tenho certeza que todo mundo deve ter vontade de te dizer: obrigado por, hoje e sempre, fazer parte da minha vida!
Um abraço forte, Alaydes!

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