30 de julho de 2011

O Ombro (Como dizia o Mário - O Quintana)

Um ombro amigo,
ombro de mãe,
membro que não pergunta,
cômoro que o vento não transpõe.

Nas horas tristes,
nas alegrias inseparáveis do ser.
Incrível é o dezembro quente
abraçado em quem suster.

Para dormir e até chorar,
para curtir e não sofrer,
o ombro que te salva
é também o que te faz viver.

E se o ama,
ama-o antes da sua ida,
pois a vida é breve
e o amor mais breve ainda!

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