Canto do Rio
Chore não
Um rio não morre à toa
Corre na terra e não voa
Rio não é avião
É só um leito assentado
eternamente pousado
entre as agruras do chão
O rio é um berço da infância
Onde se banha a lembrança
Do nosso corpo molhado
O rio é uma estrada d'água
Onde lavamos a mágoa
De um sonho não consumado
Falo do Parnaíba
Rio que já faz tempo
Vai morrendo pouco a pouco
Vai pouco a pouco morrendo
Falo do Parnaíba
Que deságua no meu peito
Cheio de peixes graúdos
E de Torquatos pequenos
Seus coloridos vapores
As beiras cheias de cores
As margens dos meus amores
E dos mergulhos serenos
Falo de um rio bonito
Que existiu noutro tempo
E hoje persiste mito
Pela poesia do vento
(Climério Ferreira)
Chore não
Um rio não morre à toa
Corre na terra e não voa
Rio não é avião
É só um leito assentado
eternamente pousado
entre as agruras do chão
O rio é um berço da infância
Onde se banha a lembrança
Do nosso corpo molhado
O rio é uma estrada d'água
Onde lavamos a mágoa
De um sonho não consumado
Falo do Parnaíba
Rio que já faz tempo
Vai morrendo pouco a pouco
Vai pouco a pouco morrendo
Falo do Parnaíba
Que deságua no meu peito
Cheio de peixes graúdos
E de Torquatos pequenos
Seus coloridos vapores
As beiras cheias de cores
As margens dos meus amores
E dos mergulhos serenos
Falo de um rio bonito
Que existiu noutro tempo
E hoje persiste mito
Pela poesia do vento
(Climério Ferreira)
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