um manto,
um Santo,
um abraço que dou...
isso tudo me protege!
O estranho,
o tacanho,
o risonho...
é isso o que sou
e o que minha face sugere.
Um conto,
um ponto,
um desconto,
um confronto que vou...
é o que me fortalece.
O redondo,
o marimbondo,
o embondo
é do que uma menina me chamou...
É o que me aparece.
Um pranto,
um desencontro,
um entretanto
é o que ninguém nunca gostou,
mas é o que mais nos acontece.
O encanto,
o portanto,
o tamanho
da alegria do recanto em que estou:
é o amor de quem cresce!
Um espanto,
um quebranto,
um enquanto...
é o momento que passou
do tempo que me é inerte.
O sonho,
o ganho
e o riso é o que ponho
no fim que chegou,
pois é a poesia que elege.
*14 /02/2011
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