No meio da pedra tinha um caminho
que amava Lili
que largou o José.
E ali vai Raimundo, querendo sozinho
dar o melhor de si
de pétala em flor, por onde quiser...
E o mundo caduco deixou o menino
velho poeta maduro assim
anjo torto de uma só mulher.
PS¹: em 31 de outubro passado, celebrou-se 110 anos de nascimento do nosso poeta de sete faces, o itabirense mais famoso do mundo: Carlos Drummond de Andrade.
PS²: Só Deus é capaz de saber o porquê desta postagem hoje (aparentemente nada a ver, embora nunca seja sem motivo uma homenagem a um gigante como o seu Drummond), mas, como diria outro poeta: "não sei qual foi a causa e quais serão as consequências... não sermos literais às vezes faz nossa beleza...".
PS³: Meu primeiro contato com o Carlos Drummond de Andrade foi quando um(a) conhecido(a) - o(a) qual terá gentilmente o nome preservado - me informou que Drummond era um grande aviador brasileiro que deu um passeio no seu meio de locomoção favorito: o 14 bis. [Risos suprimidos e subentendidos].
Nenhum comentário:
Postar um comentário