Esse é a minha primeira postagem deste ano e não deveria ser diferente de todas as primeiras postagens de todos os outros blogs por aí: repleta de desejos e de diletantismo...
Espero poder escrever muito este ano (mesmo certo de que minhas possibilidades são avessas às minhas querenças), já que de acordo com aquele filme, é o último que eu tenho para bloguear. Mas não vim aqui falar do que eu espero pro meu blog, tampouco de profecias medonhas... Vim falar do que quero e espero para nosso mundo e para nossa vida.
No dia primeiro de janeiro já se falou/viu/ouviu/refletiu/comentou sobre a posse da nossa companheira. Pois é. Já é um motivo para esperar um ano diferente do passado: teremos uma mulher nos dirigindo. E, ao que se espera, muita coisa vai mudar. Agora deem-me a licença de explicar uma coisa: não penso que muita coisa vai mudar porque temos uma mulher nos dirigindo (apesar de muitas mulheres já me dirigem há muito e muita coisa muda sempre...), mas porque temos outro ser humano à frente da nossa República Federativa. Não teria votado na Dilma (também não votaria em Serra), mas ela já foi eleita e cabe a nós aceitarmos ou discordarmos, porém esperando que ela faça as coisas direito, apesar de já ter começado “metendo o dedo na venta” do Nordeste. Mas enfim... toda sorte do mundo a ela!
Este ano já começamos bem melhor do que o ano passado, tendo em vista o aumento da passagem do transporte coletivo em Teresina. Fomos salvos desse crime que nos acontece todos os dias de Sol ou de chuva... Este ano o clima por aqui deve ser um pouco mais ameno (se as experiências do interior do Piauí ainda estiverem surtindo efeito – me refiro ao dia de Santa Luzia e à intensidade das chuvas nesse período), o nosso secretário de educação é o secretário mais respeitado que nosso estado já teve, nossa população feminina continua maior que a masculina (essa sim é uma ÓTIMA notícia...) e muitas outras coisas que já começaram diferentes ou, pelo menos, melhores em 2011.
Pondo em exercício minha individualidade, este ano eu já comecei assim: já li dois livros (até hoje – 4 de janeiro); já fiz minha programação para a próxima turma de Crisma que, se Deus quiser, hei de monitorar (espero que meu companheiro Evandro não me boicote!); já engordei (mais ainda); já perdi palheta; fui chamado pra fazer parte do Conselho Setorial da minha comunidade; estou montando uma banda aí...; vou para o 4º ano do Ensino Médio Integrado ao Técnico (caso não fique reprovado em Matemática); e já briguei com minha cachorra; já “disse” eu te amo a amores novos... Portanto, comecei vivo, vivendo e disposto a viver esse ano que já quase nem é mais novo...
Dias velhos de ano novo. Talvez isso seja o que me faça ainda pensar no ano como “ano novo”. Todo dia é dia. Como diria Torquato, “todo dia é dia D”! Não penso no ano novo como uma vida nova, apenas como continuação desta vida incipiente, sequiosa e indubitável que é a minha. Sigo meio que o pensamento do Tim Maia, que, quando perguntado sobre suas expectativas para o ano novo, pediu para o entrevistador perguntar a um gorila se ele tinha consciência de que a virada do dia 31 pro dia 1º era o réveillon... Esse pensamento nos norteia para algo que muitos nos dizem desde sempre: viver a vida e amar vivê-la, independentemente do ano, do mês ou do dia!
E este ano espero viver (e espero que os outros também vivam) na alegria, na paz e na eterna luta pela alegria e pela paz de todas as pessoas pelas quais posso brigar. Continuo com a consciência de que não posso resolver todos os problemas do mundo, até porque não tenho conhecimento de todos eles, mas sei que posso e sei como lutar para que os meus problemas não sejam somados aos do mundo: destruindo-os! A luta pela felicidade é a única que compensa, pois é a única que não usa armas.
E vou continuar rindo das mesmas besteiras (e de outras); escrevendo e pensando que sei escrever; sonhando sem lembrar, no outro dia, do que sonhei; enchendo o saco de quem eu posso encher; abraçar quem me der vontade de abraçar e acolher o abraço de quem tiver vontade de me presentear com esse gesto; continuarei assistindo televisão sem esperar que ela seja muda (o cinema era uma maravilha mudo, não é? Alguns acham que a televisão podia tomar isso como exemplo... eu não!); continuarei apolítico e politizado; continuarei buscando me apaixonar e me preservando pra me casar (risos); e continuarei tentando não agradecer a Deus somente olhando pro céu e sim tentando ser exemplo e tentando ser luz (a exemplo das muitas pessoas que são luz e são exemplo pra mim) no meio dos seres que eu tenho o prazer de conviver...
Que Deus nos abençoe e faça desse ano mais 365 (361, agora) dias de oportunidade para sermos fiel seguimento do que foi o Seu Filho, Ele próprio: Jesus Cristo!
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