30 de julho de 2010

Quando (poema sem adjetivos)


Amar é quando eu digo:

- “Amo!”

sem saber a quem?


Ou quando abraço e beijo

e tomo o seu sobejo?


Todos perseguimos

a pureza do amor...

e ele nos resiste.


O amor consiste

nessa ilusão do uno

que partiu-se.


Os adjetivos atrapalham

a vida e o amor.


O amor se despetala

é quando eu digo:

- “Amei!...”


Francisco Miguel de Moura

3 comentários:

  1. Que Perfeito *-*
    Que lindo *-*
    Que fofo *-*
    Que amor *-*
    Que inadjetivável *o*

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  2. Olá Rivanildo!
    Obrigada pelos gentis comentários...hoje em dia é um pouco difícil sermos reconhecidos pela poesia. O mundo está real demais para ter espaço para os sonhos, para as plavras poéticas de amor...Mas não tememos isto como freio para nossos versos. Vamos continuar a escrever mais, e quanto mais conseguirmos atingir o coração das pessoas, melhor.
    E seu blog é muito bonito. Continue sempre a escrever!

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  3. E muito linda esta sua poesia!
    Realmente o amor não precisa de adjetivos, o amor é o olhar, o toque, a ajuda... bom não sei descrevê-lo, porque ele é indescritível.
    E como vc diz, o amor não precisa ver o rosto. Ele é gratuito, não é mesmo!
    Parabéns pelos lindos e verdadeiros versos!

    Beijos de Minas!
    Ana

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